No final da década de 2000, o mercado financeiro estava passando por um período de forte crescimento, impulsionado pela especulação imobiliária e pelo crédito fácil. No entanto, essa bolha começou a ruir quando os empréstimos imobiliários de alto risco começaram a falhar.

Em setembro de 2008, a Lehman Brothers, um dos maiores bancos de investimento dos EUA, declarou falência, causando o pânico nos mercados financeiros em todo o mundo. O índice Dow Jones caiu mais de 7% em um único dia, enquanto a bolsa de valores de Tóquio caiu quase 10%.

A crise financeira se espalhou rapidamente por todo o mundo, com muitos bancos e empresas falindo. O comércio global também sofreu: a queda da demanda por bens e serviços afetou as exportações de muitos países, especialmente os emergentes.

O desemprego também aumentou drasticamente. Em 2009, a taxa de desemprego nos EUA atingiu seu nível mais alto desde a Grande Depressão: 10%. Em muitos países europeus, incluindo Portugal, o desemprego atingiu 10% ou mais.

Para combater a crise, governos em todo o mundo adotaram medidas de estímulo. Nos EUA, o governo aprovou um pacote de estímulo de US$ 787 bilhões para impulsionar a economia. Na Europa, os governos trabalharam para estabilizar o setor financeiro e evitar a falência de mais bancos.

Infelizmente, essas medidas não foram suficientes para evitar uma recessão global. A economia mundial contraiu-se mais de 1% em 2009, e o crescimento global ainda levou alguns anos para se recuperar completamente.

A crise financeira de 2008 foi um evento que abalou o mundo em todos os aspectos econômicos. Muitos a consideram a crise mais grave desde a Grande Depressão e teve um impacto significativo na economia global. Agora, é importante aprender com essa experiência para evitar crises semelhantes no futuro.